domingo, 27 de dezembro de 2009

Livro de poesias Marlene

Relento ao tempo

Minhas mãos de repente ficaram
trêmulas,
meu peito ofegante me transforma,
sinto-me sozinho,
a noite bate a minha porta,
não resisto ao seu encanto,
meu espirito busca uma luz,
que em palavras e versos não
encontro
um chôro amargurado,
preso em algum lugar no peito,
lembranças povoam minha aura,
que em busca de ti sorriem,
brilhos voam em ritmos de pássaros,
pedem aos meus lábios um sorriso,
mas me sinto só,
porque será?
a sua ausência me faz uma criança
perdida no mundo,
no tempo luto em vão,
seu amor enche-me de alegria,
conto os dias,
quantas manhãs passarei sem ti,
peço,
asas do amor,
levem-me para junto de quem eu amo,
e assim serei feliz,
como um lobo
saciando sua sede num lago,
dorme ao relento,
coberto pelo manto da noite,
sendo acariciado pelo orvalho
roubado ao vento,
ele, soberano na paz,
vigia
o seu tempo.


Café e beijo de manhã

Tomo uma xicara de café,
dele exala um aroma,
que me leva a você,
desperta os meus sentidos,
lembro de casa,
onde uma mulher formosa,
vestindo uma camiseta,
prepara o dia,
o meu coração sussurra a ti,
quando os meus olhos a procuram
tão bela,
sinto o seu cheiro,
um desejo ardente,
quero tocá-la,
beijá-la em desejos profundos,
onde um beijo derramado em sorrisos,
me faça um herói,
por esse amor.


Lembrando você

Na manhã,
o sol se descortina nesta cidade,
com o vento frio no rosto,
sobre suas cores,
me trazendo esperanças,
num novo amanhecer,
escuto uma música que lembra você,
meu grande amor,
os nossos corações estão perto,
olhar vazio em busca de ti,
se perde no céu azul com
cara de cidade grande.

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